quinta-feira, 22 de junho de 2017

1/4 de década.

A vida é um sopro... num estalar de dedos (tlac)... e tudo muda. Você nunca saberá quando foi o começo, ou quando é o fim, simplesmente em um passo, você não estará no mesmo lugar. E é preciso recomeçar, e é preciso redescobri-se, é preciso aceitar e ir.
É um emaranhado de nada e tudo ao mesmo tempo. É como estar dias flutuando pelos ares, e de maneira perigosa ser jogada no chão... nessa hora, minha amiga, grude seus pés no solo, crie uma raiz forte o suficiente para aguentar a forte chuva, para aguentar passar o furacão... e depois se veja destroçar pelos meteoros da transformação, e transforme-se.
Não precisa ter medo, mas se tiver, chore. Chore, chore, como um recém nascido, joga pra fora toda a dor de renascer, mesmo não morrendo. Viva esse instante tortuoso, sinta-o, entenda, volte-se para dentro, mas floresça. Temos que florescer, re sentir o sol, fazer nossa fotossíntese, e deixarmos sermos apreciados pelos outros. Os outros podem no futuro te machucar, assim como você já machucou alguns. Mas os outros, eles, aqueles, são na verdade nós, eu, você, tu. E nós somos contraditórios, e erramos, e acertamos, e vivemos nessa vida que é única.
A vida é como um sopro, rápida como um pisca-pisca. E por isso é bela, é intensa, é múltipla, é individual, é coletiva. é. sempre no presente, sempre no agora. HOJE
Eu de cinzas, virarei fênix.

[ana carolina~]